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1.
Rev. bras. oftalmol ; 80(5): e0043, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1347257

RESUMO

ABSTRACT Introduction: The SARS-CoV-2 pandemic has been a major challenge for the international scientific community. Since its inception, studies aiming to describe pathophysiological aspects and clinical manifestations of the disease have been conducted, raising hypotheses and confirming possible associations. One aspect of this scientific medical production is the role of the ocular surface as a means of transmission and clinical presentation of viral syndrome. Objectives: To analyze the role of the ocular surface in transmission, pathophysiology, and clinical manifestations of SARS-CoV-2, by means of a systematic review. Methods: The search was carried out in three databases: Cochrane, PubMed Central Journals and MEDLINE, using the following descriptors: "COVID-19, ophthalmology". The filters last five years and studies on humans resulted in 32 studies; in that 12 were excluded for not meeting the purpose of the study. Results: There are still few published studies on the relation between SARS-CoV-2 and the ocular route. Most studies showed an association between the presence of nonspecific ocular manifestations and infection by the new coronavirus, with limitations in the number of patients analyzed and the methodology adopted. Hypotheses about the pathophysiological role are largely anchored in the association of SARS-CoV and the ocular surface evaluated in the past. Comments: The results found are still not sufficient to confirm the role of the ocular surface in the pathophysiology of the disease. Most of these preliminary studies are of considerable importance in raising hypotheses based on the medical analysis of the patients studied. However, larger studies with standardized methodology for diagnostic protocol and laboratory analysis of the individuals assessed are required.


RESUMO Introdução: A pandemia da SARS-CoV-2 tem sido um grande desafio para a comunidade científica internacional. Desde seu surgimento, estudos com a intenção de descrever os aspectos fisiopatológicos e as manifestações clínicas da doença vêm sendo conduzidos, levantando hipóteses e confirmando possíveis associações. Um dos temas dessa produção médica científica é o papel da superfície ocular como meio de transmissão e apresentação clínica da síndrome viral. Objetivo: Analisar o papel da superfície ocular na transmissão, na fisiopatologia e nas manifestações clínicas de SARS-CoV-2, através de uma revisão sistemática. Realizou-se a busca em três bancos de dados Cochrane Database, PubMed® e MEDLINE®, utilizando os descritores "COVID-19 e ophthalmology". Foram definidos como filtros o artigo ter sido publicado nos últimos 5 anos e estudo realizado em humanos, tendo sido encontrados 32 artigos. Destes, foram excluídos 12 por não corresponderem ao objetivo do estudo. Resultados: Ainda são poucos os estudos publicados sobre a relação entre o coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) e a via ocular. A maioria dos estudos mostrou associação entre a presença de manifestações oculares inespecíficas e a infecção pelo novo coronavírus, com limitações no número de pacientes analisados e na metodologia adotada. Hipóteses sobre o papel fisiopatológico se ancoram, em grande parte, na associação estudada entre o SARS-CoV-2 e a superfície ocular no passado. Comentários: Os resultados encontrados ainda não são suficientes para confirmar o papel da superfície ocular na fisiopatologia da doença. Grande parte desses estudos preliminares têm importância considerável ao levantar hipóteses baseadas na análise clínica dos pacientes estudados. No entanto, são necessários estudos maiores e com metodologia padronizada para protocolo diagnóstico e análise laboratorial dos indivíduos avaliados.


Assuntos
Humanos , Infecções Oculares Virais/transmissão , Infecções por Coronavirus/complicações , Infecções por Coronavirus/transmissão , Oftalmopatias/virologia , Manifestações Oculares , Lágrimas/virologia , Conjuntivite Viral/transmissão , Túnica Conjuntiva/virologia , Olho/virologia , Betacoronavirus/isolamento & purificação , SARS-CoV-2 , COVID-19
2.
Arq. bras. oftalmol ; 66(3): 355-358, maio-jun. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-345650

RESUMO

OBJETIVO: Estudar a incidência e fatores de risco (tempo de doença e presença de hipertensão arterial sistêmica) para retinopatia diabética em 1002 pacientes encaminhados pelo Programa de Diabetes do Hospital Universitário Onofre Lopes no período de 1992 - 1995. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus encaminhados ao Setor de Retina do Departamento de Oftalmologia pelo Programa de Diabetes do Hospital Universitário e submetido, sob a supervisão do autor, a exame oftalmológico, incluindo medida da acuidade visual corrigida (tabela de Snellen), biomicroscopia do segmento anterior e posterior, tonometria de aplanação e oftalmoscopia binocular indireta sob midríase (tropicamida 1 por cento + fenilefrina 10 por cento). Foi realizada análise dos prontuários referente ao tempo de doenças e diagnostico clínico de hipertensão arterial sistêmica. RESULTADOS: Dos 1002 diabéticos examinados (em 24 deles a fundoscopia foi inviável), 978 foram separados em 4 grupos: sem retinopatia diabética (SRD), 675 casos (69,01 por cento); com retinopatia diabética não proliferativa (RDNP), 207 casos (21,16 por cento); com retinopatia diabética proliferativa (RDP), 70 casos (7,15 por cento); e pacientes já fotocoagulados (JFC), 26 casos (2,65 por cento). Do total, 291 eram do sexo masculino (29 por cento) e 711 do sexo feminino (71 por cento). Os 4 grupos foram ainda avaliados quanto ao sexo, a faixa etária, a acuidade visual, tempo de doença, presença de catarata e hipertensão arterial sistêmica e comparados entre si. Com relação ao tipo de diabetes, 95 eram do tipo I (9,4 por cento), 870 pacientes eram do tipo II (86,8 por cento), e em 37 casos (3,7 por cento) o tipo de diabetes não foi determinado. CONCLUSÕES: Comprovou-se que os pacientes com maior tempo de doença tinham maior probabilidade de desenvolver retinopatia diabética, e que a hipertensão arterial sistêmica não constituiu fator de risco em relação à diminuição da acuidade visual nos pacientes hipertensos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Diabetes Mellitus , Retinopatia Diabética/prevenção & controle , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde/métodos , Brasil , Atenção Primária à Saúde , Hipertensão/diagnóstico , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Acuidade Visual
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